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A Miriam tem um conjunto de áreas da cultura visual de modo a conseguir operar em várias vertentes de forma versátil e eficaz. Terminou o mestrado em Comunicação, Audiovisual e Multimédia pelo IADE em 2022, com um projeto denominado: ''Córtex: um olhar sobre a saúde mental'' que engloba vários elementos audiovisuais como uma curta-metragem e um extenso repertório fotográfico sobre a saúde mental em Portugal, já publicado em festivais. Confessa que utiliza a arte como a maior forma de expressão e pretende utilizar a sua voz artística para quebrar tabus e melhorar a compreensão humana sobre assuntos de teor empático e ou emocional. A arte permite-lhe construir mundos que são invisíveis a olho nu e que não se explicam, só se sentem. Pretende continuar a trabalhar em temas que abordam problemáticas sociais utilizando o seu trabalho para gerar diferença. Atualmente trabalha como designer numa cooperativa social com a mesma missão.
O que faria com 10 mil euros?
Não escolhi ser artista, simplesmente sou. os artistas têm uma vontade sobre-humana de criar, construir, onde muitas vezes existe a barreira financeira. Confesso que nunca criei com a intenção do sucesso ser financeiro, eu crio para gerar impacto e no fundo, de forma um pouco ambiciosa, pretendo mudar o mundo. Com dez mil euros, teria a possibilidade de investir no meu próprio equipamento e aproveitar a oportunidade para desenvolver um projeto sério e estruturado sobre a Saúde Mental, tocando em pontos que ainda não toquei. Desenvolvi o meu projeto de mestrado com 0 orçamento, investi dinheiro e tempo com uma expectativa de dar voz a um assunto que considero de extrema importância. Com a possibilidade de ter financiamento neste sentido, faria este projeto ter pernas para andar, mostrando a várias pessoas que não estão sozinhas.